quarta-feira, 26 de maio de 2010

Confissões de uma mente atrofiada

Pra começar nem queria estar aqui. Mas porque estou? Boa pergunta. Me culpo todos os dias por acordar, sorrir, amar... viver mentiras. Me culpo e continuo fazendo. Acho que a vida é assim mesmo. E eu odeio essa merda. Todos os dedos apontados pra mim, dizendo o que fazer. Sou cobrado, todos são. Tenho que dizer a muitos o que fazer. Quer saber? eu não sei o que fazer, e também não dou a mínima pra essa merda! Todos são orientados a vida inteira... Que se foda! Se você espera de mim um conselho, aí vai: Saia e faça o que quer. Pelo menos uma vez. Eu duvido que você já fez o que desejou alguma vez. Eu não fiz. Mas pelo menos sei que estou errado. Já é um começo certo? Não, acho que não. Então quando te disserem o que fazer, que profissão escolher, mande-os para o inferno. Que se fodam as profissões. No fim das contas vai trabalhar pra enriquecer alguém que nunca verá a cara. Vai se acostumando. Eu também gostaria de enriquecer as custas de alguém. Ver o capital crescer e simplesmente sair mais cedo do trabalho porque eu quero, mas sou muito medíocre pra isso. Sempre fui. Dizem que quem nao sabe fazer, ensina. Eu não sei fazer, também não sei ensinar. O que farei então? Já sei: escrevo qualquer coisa em um blog qualquer. Depois de beber alguma coisa, desligo a merda do computador e durmo, afinal de contas, amanhã tenho que acordar pra viver essa mentira que chamam de vida.

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